quinta-feira, 21 de abril de 2011

luis






“Vi os sete anjos que se acham em pé diante de Deus; a eles foram dadas sete trombetas. Outro anjo, que trazia um incensário de ouro, aproximou-se e se colocou de pé junto ao altar. A ele foi dado muito incenso para oferecer com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro diante do trono. E da mão do anjo subiu diante de Deus a fumaça do incenso juntamente com as orações dos santos. Então o anjo pegou o incensário, encheu-o com fogo do altar e lançou-o sobre a terra; e houve trovões, vozes, relâmpagos e um terremoto.” Apocalipse 8:2-5



O capítulo 8 de Apocalipse é o relato da continuação do juízo de Deus, que será lançado no período da grande tribulação. Fato que acontecerá sobre toda a humanidade, a fim de promover arrependimento de pecados e retorno ao temor e a adoração ao Deus único e verdadeiro.



O relato do apóstolo João é dramático e apocalíptico, mas há uma palavra de esperança, no meio das trevas, há uma luz em meio à escuridão. Depois do silêncio de meia hora, ha expectativa entre os seres celestiais… então, o silêncio é quebrado pela atividade de um dos sete anjos que estava posto frente ao trono de Deus.



João vê o anjo carregando um incensário de ouro, e foi-lhe dado muito incenso para oferecê-lo com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro que se achava diante do trono. Ap 8:3



Diz o texto que da mão do anjo, subiu à presença de Deus o fumo do incenso, com as orações dos santos. E o anjo tomou o incensário, encheu-o do fogo do altar e o atirou na terra. E houve trovões, vozes, relâmpagos e terremoto. Ap 8:4,5



Os santos, aqui descritos, são os servos de Deus, que por terem vivido uma vida justa de temor a Deus, foram perseguidos, mortos, e maltratados por causa do evangelho.



Nessas orações, estavam as intercessões das mães para a proteção de seus filhos, estavam também pedidos de justiças pelas perseguições empreendidas, pelos assassinatos e pelas perdas sofridas. Também estavam os clamores dos órfãos e das viúvas, dos que perderam tudo, da dignidade aos bens materiais. Estavam as orações dos enfermos, atribulados, solitários.



Nessas orações estavam a dos filhos para que os pais se convertessem. Estava também o pedido de uma criança que pede paz em seu lar, para que seus pais parem de brigar.



No incensário celestial há também orações dos pais rejeitados pelos filhos, que clamam nas noites frias e solitárias dos asilos.



Diante do trono de Deus estão as orações dos pais que tiveram seus filhos seqüestrados, violentados, desaparecidos e muitas vezes mortos sem piedade, sem compaixão.



Diante de Deus estão as orações carregadas de lágrimas, de dor, de angústia, do abandono, da solidão, do desprezo, das mulheres abandonadas, espancadas, rejeitadas, injustiçadas, desprezadas.



Estão diante de Deus as orações dos cônjuges, que sofrem para criar e educar seus filhos, na ausência do marido ou esposa que se foi.



Nessas orações estão os pedidos de pão dos famintos, dos desempregados, endividados e abandonados pelos parentes, família e amigos.



Deus não está insensível as orações de seu povo, de seus amados. Deus não está alheio as suas tribulações e angústias de seu povo.



Deus sempre responde. Ele sempre responderá ao que clama. Nenhuma oração deixará de ser respondida. Nenhuma oração será esquecida. “Clamam os justos, e o Senhor os escuta e os livra de todas as suas tribulações” Salmo 34:17.



Se eu sei que Deus sempre responde as minhas orações, por que então não apresento diante dele as minhas necessidades, angústias e tribulações, diariamente?



Se eu creio na eficácia da oração, por que então não desenvolvo dentro de mim a cultura da oração devocional?

Em seu livro, Oração Intercessória, o Pr Dutch Sheets, faz três perguntas pertinentes sobre oração:



1. A oração é realmente necessária?



A verdadeira questão é: Um Deus soberano e Todo-Poderoso precisa de nosso envolvimento ou não? A oração é realmente necessária? Se sim, por quê?



Creio que a oração é necessária. Nossas orações podem causar um avivamento. Elas podem trazer cura. Podemos mudar uma nação. As fortalezas podem cair quando e porque nós oramos. Eu concordo com E. M. Bounds quando ele disse:



“Deus trata com o mundo através da oração. Quanto mais oração houver no mundo, melhor o mundo será, mais poderosas serão as forças contra o mal (…) A oração dos santos de Deus são o estoque de capital no céu através do qual Deus executa Sua grande obra sobre a terra. Deus condicionou a própria vida e a prosperidade de Sua causa à oração”.



Certo cristão assim se expressou: “A súplica é um arsenal ricamente abastecido, no qual podemos buscar armas para enfrentar os cuidados e as tribulações deste mundo”. Dr. Gordon dizia: “A maior obra que uma pessoa pode fazer para Deus, e para a humanidade, é orar. Pesando numa balança todas as forças que uma pessoa possa ter, a oração ficará em primeiro lugar. Porque se um homem for sincero e puser a prática da oração no seu próprio lugar, então o serviço que fizer, a oferta, o testemunho, serão todos eles cheios da fragrância da presença de Deus”.







2. Por que orar?



Não o porquê no sentido de necessidade disso ou daquilo. Obviamente, pedimos porque queremos ou precisamos alguma coisa. Estamos falando do por quê no contexto da soberania de Deus.



Minhas orações realmente têm importância? Afinal Deus não vai fazer o que Ele quer de qualquer maneira? A maioria das pessoas, mesmo que apenas inconscientemente, crêem exatamente assim. A prova disso está em suas vidas de oração, ou na ausência dela.



Minhas orações podem realmente mudar as coisas? Deus precisa que ore ou Ele simplesmente quer que eu ore? Algumas pessoas poderiam argumentar que um Deus onipotente não ‘precisa’ de nada, nem de nossas orações.



3. Eu preciso saber…



Quando Deus diz que devo orar, quero saber se isto é realmente importante. Não quero apenas praticar exercícios espirituais. O meu tempo é precioso e o seu também. S. D. Gordon estava certo ou errado quando disse: “Você pode fazer mais do que orar após ter orado, mas você não pode fazer nada mais do que orar, enquanto não orar. A oração é acertar o golpe da vitória (…) o serviço é colher os resultados”.



Se Deus vai operar algo independente de orarmos ou não, então de fato Ele não precisa que lhe peçamos nada e nem precisamos desperdiçar nosso tempo. Se tudo é o que será, então vamos descansar e simplesmente deixar acontecer.



Mas se, por outro lado, Jonh Wesley estava certo quando disse “Deus não faz nada sobre a terra a não ser em resposta à oração do crente,” então vou perder um pouco de sono para orar. Vou mudar meu estilo de vida para orar. Vou desligar a televisão e até dispensar umas ou duas refeições.



•Preciso saber se aquele cisto no ovário de minha esposa desapareceu porque eu orei.

•Preciso saber se fui poupado naquele acidente porque alguém orou.

•Preciso saber se Maria saiu de coma e teve seu cérebro restaurado porque nós oramos.

•Preciso saber se minhas orações fazem diferenças entre o céu e inferno na vida de uma pessoa.

O Pr David Wilkerson (EUA) em uma de suas mensagens do pregada no 11 de maio de 1998 tem como tema principal: Por que orar é tão difícil para os Cristãos?



Ele passa então alistar quatro causa principais:



1. Alguns Cristãos Não Oram Porque Têm um Amor Morno pelo Senhor.



2. Alguns Cristãos não Oram Porque Perverteram as Suas Prioridades!



3. Alguns Cristãos não Oram Porque Aprenderam a Viver sem Oração.



4. Alguns Cristãos não Oram Porque não Crêem que Deus Ouça as Suas orações!



O que significa mesmo orar a Deus? Temos quatro respostas a essa pergunta:



1. Orar é conversar com Deus. “O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. (Leia Romanos 8.16). “Os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos ao seu clamor” (Salmo 34:15).



2. Orar é ouvir o que Deus fala com você. “Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.” (Tiago 4:3)

3. Orar é ter comunhão com Deus. “Não andeis ansiosos de cousa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças” (Fil 4:6).



4. Orar é a manifestação de uma fé viva que seremos ouvidos pelo amado de nossas almas. “E tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis” (Mateus 21:22). “E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma cousa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito” (I Jo. 5: 14-15).

Jesus ensina como orar a Deus



Os discípulos de Cristo depois de observarem que Jesus sistematicamente se separava para orar, pediram para ele ensinar a orar: “Senhor, Ensina-nos a Orar” “De uma feita, estava Jesus orando em certo lugar; quando terminou, um dos seus discípulos pediu; Senhor, ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos” (Lucas 11:1).



Jesus ensina aos seus discípulos o que deveria conter, ou qual a estrutura das orações que se fariam a Deus. Lucas 11:2-4 “Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; o pão nosso cotidiano dá-nos de dia em dia; perdoa-nos os nossos pecados, pois também perdoamos a todo o que nos deve. E não nos deixes cair em tentação.” Ver também Mateus 6:9-15



Quatro aspectos fundamentais estão envolvidos nessa oração a Deus que devemos observar:



1. Reverenciar e glorificar a Deus: “Pai, santificado seja o teu nome”.



2. Buscar a vontade de Deus: “Venha o teu reino”. “Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres” (Mateus 26:39).



3. Reconhecer nossa dependência de Deus para as necessidades físicas: “O pão nosso cotidiano dá-nos de dia em dia”.



4. Reconhecer nossa dependência de Deus para as bênçãos espirituais: “Perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo o que nos deve. E não nos deixeis cair em tentação”.



No seu livro Tipos de oração, a Pra Valnice Milhomem alista dois tremendos recursos na hora de se orar a Deus: “O Espírito Santo e a Palavra de Deus. Os dois sempre caminham juntos. A palavra é a semente e o Espírito libera a vida que nela está.



A. Orando a Palavra (respaldando a oração com o que está escrito). Toda oração, para que alcance seu efeito, tem que ser respaldada pela Palavra. Quem ora a palavra, já começa com a resposta. Quando uma petição é apresentada invocando as cláusulas da Constituição, não há outra alternativa, senão a resposta. O advogado da acusação não tem chance de ordenar, se você estiver dentro da Lei. Igualmente o Diabo não tem condições de roubar as suas bênçãos, se você apresenta suas orações de acordo com a Palavra. Logo, a Palavra é uma tremenda arma da oração e um recurso efetivo.



B. Orando no Espírito (oração em línguas). O Espírito conhece a vontade de Deus, e é Ele quem nos dá consciência da Sua presença. Nem sempre sabemos orar como convém, todavia o Espírito conhece todas as coisas, portanto se oramos movidos pelo Espírito, oramos bem.



Existem aqui dois aspectos: Um é aquela dependência do Espírito, quando Ele se move em nós. Outro é quando oramos em línguas. Em todos os tipos de oração, podemos orar a Palavra e orar em línguas.



O Escritor de Hebreus Conclama a “Aproximarmo-nos de Deus”!



A carta aos Hebreus, em seu capítulo 10, contém uma promessa bendita aos que oram. Diz que a porta de Deus está sempre aberta para nós, concedendo-nos acesso total ao Pai: “Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura” (Hebreus 10: 19-22).



Conta-se uma história de uma mulher de Deus – uma irmã idosa, muito querida, que havia andado próxima a Jesus por muitos anos. A sua vida de oração era tão intensa, que as pessoas de todos os lugares pediam que ela orasse por elas. Um dia, uma amiga lhe escreveu solicitando uma oração, e a mulher concordou.



Algumas semanas mais tarde, esta mulher piedosa recebeu outra carta desta mesma amiga, dizendo: “Obrigada por ter orado – eu fui curada!” Mas a senhora piedosa se convenceu de que havia se esquecido de orar! Ela se alegrou de que a sua amiga havia sido curada – mas mesmo assim ficou pensando: “Senhor, ela disse que a sua fé era débil. Por que o Senhor a curou, se eu me esqueci de orar?”



Deus lhe respondeu: “Eu a curei porque você Me conhece! Você se aproximou tanto de Mim, que cumpri o desejo específico que você tinha pela sua amiga – mesmo sem a sua oração.”







Nenhum comentário:

Postar um comentário

Oponha-se ao domínio do inimigo. Resiste-o com firme determinação. Enquanto você não se levantar em seu homem interior, dominado por um espírito de resistência e perseverança, a passividade continuará instalada e o domínio inimigo estabelecido,Recupere todo o terreno perdido: Se o diabo ocupou alguma área da sua vida, não se dê por vencido. Recupere a área sob domínio do inimigo e determine vencer cada nova investida.Trabalhe ativamente com Deus para o uso de cada parte da sua personalidade. Desenvolva pensamentos sadios, emoções santas e decisões certas. Use o potencial que Deus lhe deu e deixe sua personalidade desabrochar como a flor sob a luz do olhar de Deus. ,,,excelente noite na presença daquele que te ama e investe em você,,,,jesus!,,..,